Vivemos dentro da nossa cultura de uma forma refletida. Nós nos refletimos nos outros, refletimos a nossa existência. E uma experiência refletida é secundária, ela é indireta, não é uma experiência direta de quem somos. Por isso as pessoas sofrem – porque vivem de acordo com o reflexo e o reflexo não é o que você é. Você não é o seu reflexo! Você não é aquilo que é refletido. Você é aquilo que está atrás do espelho.
Nos relacionamos com o mundo como se o mundo e as pessoas fossem objetos e nós fôssemos sujeitos. O que quero compartilhar é que nós – esse corpo, essa mente – não passamos de objetos também. Esse pretensioso “alguém” que você insiste de chamar de “eu” não é nada mais que um objeto também.
Aquilo que você é, em sua mais tenra natureza, transcende tudo e trazê-lo direto para essa visão é o propósito do nosso encontro.
Suspenda completamente as suas memórias e ideias a respeito de tudo. Tudo aquilo a respeito do que você tem ideias, por mais sedimentadas e comprovadas, são apenas ideias. Coloque-as na prateleira! Imagine que você tenha uma livraria dentro da sua cabeça e lá estão todas as ideias colocadas em livros: sexo, família, verdade, iluminação, eu, o outro, nós... o que quer que seja. Deixe tudo isso na livraria e tente acessar aquilo que estou propondo agora, diretamente, sem nenhum vínculo com aquilo que você já viu antes.
Você não tem nome, não tem forma, não tem tamanho. Não há sensação que possa descrevê-lo. Todas as sensações ocorrem dentro de quem você é. Não importa o que faça, você é aquilo que observa. Não importa a imagem que venha, o pensamento que venha, a emoção que venha... você só tem acesso a tudo o que ocorre porque você é o espectador dos eventos, você é – nada mais, nada menos que – a testemunha silenciosa.
thank you beloved!!!
ResponderExcluirbeloved satya, isso está cada vez mais quente! meu coração agradece! love love love
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