A mente necessita de adições, apêndices, tentáculos, armários, currículos, coisas. Ela tem que carregar coisas. Mas a Consciência que você é não precisa de nada disso, não leva nada consigo, está acessível na medida exata da sua vivência.
Maturidade é necessária para ver algo: quem seria você sem tudo o que você tem ao seu redor, sem tudo o que você carrega na sua mente? Pensamentos, problemas, mente. Esse falso-eu, criado pela sua mente, vive em busca de um lugar para cometer um acidente, está sempre em busca de um probleminha qualquer. Isso é o que lhe dá tônus.
Já o seu ser, aquilo que você é, é totalmente vazio de necessidades – tanto de conflitos quanto de bajulação. Aqui não vou chamar de "amor" porque é grande a chance de equívoco. Ademais, o amor não precisa de amor. Se você precisa de amor é porque ainda não descobriu que você é amor – essa equação é bem simples.
Você precisa ir mais fundo na questão "quem sou eu?". Enquanto houver separação entre você e o que quer que seja, você está imaginando a si mesmo, a Verdade ainda não foi vista.
Sei que seria sensato empreender qualquer tipo de mecanismo para que este que está separado aceite aquilo que está fora dele. Mas aquilo que você é não tem nada fora dele, tudo está dentro dele. Aqui, inclusive, entra um paradoxo gritante, veja: em mente não há consciência, em consciência não há mente. Seu ser não sabe nada da existência da mente tanto quanto a luz não conhece a escuridão – uma coisa é a ausência da outra.
Na presença a ausência desaparece, ela não tem como permanecer. Logo, na presença da luz que você é, a mente subjetiva, a mente des-funcional, desaparece. Sem acúmulos, direta e funcionalmente, aquilo que é.
direto e simples! rss
ResponderExcluir