Satsang invoca o seu reencontro como sendo puro silêncio, algo que ninguém consegue descrever exatamente. Na verdade, todo o nosso encontro se resume em chegarmos ao não-saber. Quando você realmente pode dizer "não sei", a transmissão foi feita.
Se você se dedicou à questão "Quem sou eu?" e ficou cara a cara com um branco, com o nada, se chegou diante de uma impossibilidade de resposta, isso não quer dizer que você esteja no caminho errado. Quer dizer que, neste ponto, você está diante de algo ininteligível para a mente.
A mente desconhece como é incapacitada de ver quem você é. Se você tem sede, dedique-se à questão "Quem sou eu?" e esteja aberto à outras possibilidades de resposta que não venham através da mente.
Satsang propõe uma simplificação inaudita, trata-se de um despojamento absoluto que nos deixa completamente desprendidos dos conceitos e ideias a respeito do mundo.
Fica gemendo nesta prisão.
Vivo ocupado em construir este muro à minha volta
e dia a dia, à medida que o muro sobe até o céu,
Vou perdendo de vista o meu verdadeiro ser.
Na escuridão da sua sombra, à sombra do muro,
orgulho-me desse alto muro e o revisto com terra e areia,
para que não se veja nenhuma rachadura neste nome.
E com os cuidados todos que tomo,
vou perdendo de vista meu verdadeiro ser.
Ou seja, mantendo-se preso à ideia daquilo que "tem que ser", você sofre. Rompendo com a imaginação, abstendo-se de julgamentos, você é liberdade.
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