O nosso encontro ocorre para que você veja que você não é aquilo que está sendo visto. Se você observa alguma coisa, essa coisa está sendo observada. Portanto, como você pode ser o que está sendo observado, se você o está observando? Esta questão nos remete a uma pergunta primordial: quem é você?
Não adianta perguntar para a sua mente, porque ela não sabe. Se quer se aproximar da sua realização, aproxime-se do agora. Olhe para o agora, esteja atento ao agora, para resolver essa questão. No agora não dá tempo de tecer sequer um pensamento a respeito de quem você é – e esta é uma grande chave.
Se você está tentando capturar "quem você é", procurando por uma resposta palpável, isso significa que você está imaginando que você seja um objeto. Mas, veja bem, digamos que você seja um objeto e consiga capturá-lo, quem o teria capturado?
Pare de tentar encontrar quem você é, usando os velhos artifícios, e dedique-se ao agora. O agora é ausência de tempo e quem você é não pode ser encontrado no tempo. Este é o melhor guia que você pode ter: o agora. No tempo estão os acontecimentos, as memórias, os traumas, as perdas, as conquistas... Tudo isso que veio, foi ou irá está no tempo. Penetre no agora e veja o que você encontra.
Saiba: tudo o que você está aprendendo com a sua mente, está na linha do tempo. Para ser quem você é, nenhum saber é necessário, porque você já é você. E o que quer que seja que fuja a isso, é mentira.
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