Se te fossem roubados todos os objetos de adoração, de identificação, todos os teus importantíssimos afazeres, você suportaria? Como é ser você? Você gosta da sua companhia?
Desde um certo ponto de aceitação, qualquer ação é satisfatória. A satisfação não depende da ação. É você que qualifica o que quer que seja, não são as coisas que qualificam você. Não é a ação, não é o fazer que te qualifica, é você que qualifica a ação. É assim que, em qualquer momento, qualquer que seja o seu fazer, ele é bom.
De fato, não tem problema em ser um açougueiro, até que venha a ser um problema. Quando digo isso, estou levando em consideração que você esteja pulsando no Ser, no Silêncio que você é. Estou considerando que você esteja alerta a respeito de quem você é. Alguns problemas – que poderiam nem ser chamados de "problemas" – não são mentais nem emocionais, são de adequação. Existem inadequações. É inadequado não ser você. E tudo é possível dentro dAquilo que você é.
Só há uma coisa que importa: olhe para dentro, perceba o agora e veja como é ser você, como você se sente em total conexão com Isso. Se acomode nisso e veja se essa presença tem alguma relação com fazer ou ter alguma coisa, ou se é independente.
Uma árvore sem raízes não brota, uma planta sem raízes não brota. Onde fica a sua raiz? A sua raiz é o Silêncio, a sua raiz é a conexão com essa silenciosidade, com essa presença plena e satisfeita em si. E nisso, as flores...
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