É certo que você adoraria ter certeza a respeito de todas as coisas. Assim você se sente seguro, com o controle. Mas não há nenhuma segurança naquilo que pode ser perdido. Mesmo o que você sabe hoje, pode ser perdido amanhã.
Memórias vêm e vão. O cérebro não foi desenhado para guardar bobagem, ele raciona muito inteligentemente o conteúdo a ser armazenado. Você desprende enorme energia mental, e muitas vezes física, tentando manter as suas memórias. Definitivamente, tem coisas que você não precisa se ocupar em guardar, a qualquer momento pode dar um Google e lá está o que você precisa.
Estamos passando por um período extremamente revolucionário em diversos sentidos. Está claro que não precisamos mais nos relacionar com os mesmos objetos, há algo novo muito latente. E a mudança está ainda mais evidente, tudo passa e tem passado com ainda mais potência. As ordens, os valores estão mudando. Quiçá seja um passo para que as fronteiras também se dissolvam.
Então, comece por derrubar o muro que o separa – imaginariamente – do resto do universo. Coragem de deixar de lado todo o conteúdo que você armazena como verdade, como valioso, é fundamental.
De uma maneira confrontacional, olhe a sua volta, olhe para todas as respostas que te foram dadas e questione-se: Quem sou eu, afinal? Se você consegue colocar de lado, por um mínimo instante que seja, todos os seus saberes, tudo aquilo que o seu maior professor tenha dito, fica muito simples. Encontre Aquilo que é intocável. Ao tocá-Lo, a resposta fundamental resplandesce.
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