quarta-feira, abril 10

a quietude e a inteligência


É na quietude que as coisa acontecem, é na quietude que você fica inteligente. É na quietude que você sabe o que fazer. E como tem muito pouco a ser feito, fica difícil errar. Na quietude você sempre faz o movimento correto.

Um problema vem e te assombra, o que você faz? Se você fica quieto, se você nem mesmo o espera passar, se você nem mesmo se ocupa com isso, o problema some. A quietude, a Presença não oferece um ambiente adequado à evolução dos problemas. Eles simplesmente não sobrevivem. Nada fica.

Que o corpo e a mente tenham preferências, isso é indiscutível  – aliás, deixe-os ter. Isso não tem a ver com você. Inclusive as preferências são flexíveis, elas não causam sofrimento.

Isso me lembra uma historinha...

Mariazinha foi convidada para jantar na casa do Joãozinho. A mãe do Joãozinho, preocupada em agradar a convidada, no ato do convite, pergunta se ela gosta de brócolis. Mariazinha, prontamente, afirma gostar do vegetal. À mesa, a mãe do Joãozinho, feliz em oferecer um belo prato de brócolis, serve uma porção à Mariazinha e é surpreendida com uma recusa da menina.

        –  Não, obrigado!

        – Mas, Mariazinha, você disse que gostava de brócolis.

        – Sim, eu disse, mas não o suficiente para comê-los.

Não há sofrimento. Se você prefere comer brócolis, coma. Se não prefere, não coma. Mas não faça disso um problema nem para você nem para ninguém. Tenha o simples sempre em pauta. Se não come brócolis, coma outra coisa – "simples-mente".

E seja criativo! Há inteligência disponível. Se você aprecia subir montanhas e não tem condições para isso, faça um morrinho no seu quintal e "viaje" nisso. Não crie problemas. É tudo imaginação! Imagine-se no Himalaia de uma vez! Ofereça å sua mente aquilo que a deixe quieta. Quer seja um livro, um filme, uma corrida em volta da praça. Isso pode ajudar, pode fazer com que sua mente não crie tantos empecilhos acerca da quietude fazer parte da sua vida. 

3 comentários:

  1. Muito bom... pena que quando eu era pequena, não pude dizer isso pra minha mãe, que me fez comer muito espinafre. E hoje eu gosto.

    ResponderExcluir