quinta-feira, abril 25

a resposta não é uma resposta













Participante – Quando você nos diz para buscar a resposta da pergunta “Quem sou eu?”, nesse momento me ocorre que: se existe resposta, ela está na periferia. Então, como algo da periferia pode ser resposta para o que está além disso?

Não se trata de uma “resposta”. A questão vem a ser irrelevante, inclusive. A pergunta deve ser reconhecida como um dispositivo para apontar para quem você é.

O que você é, sim, está além da periferia ou do centro. A pergunta surge e você, imediatamente, olha para “quem você é”. Não passa por pensamento nenhum. Estamos falando da experiência da não-experiência.

Todo o condicionamento constrói uma visão ilusória a respeito de quem somos. Aqui, o nosso intuito está em ter uma visão direta, sem reflexos, filtros ou projeções. Tentar ver uma resposta, é estar olhando para fora. Ver aquilo que vê, é olhar para dentro. E é dentro que está a resposta.

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