Permita-se compreender esta linguagem que tem sido completamente oculta. Todas as histórias do Zen, que você lê e não entende, deverão ser entendidas. Há milênios o homem tem descoberto isso e passado para aqueles que querem saber. Me parece que estamos num momento em que é necessário que muitos saibam. Seja um deles. Saiba quem você é! Chega de se confundir com os sentimentos, com o corpo e com a mente.
Estou aqui falando para Aquilo e Aquilo está ouvindo o que estou dizendo. Aquilo está falando e Aquilo está ouvindo. Sua mente não é necessária, ela é inexistente, não tem consistência. Numa certa medida, o que está sendo apresentado é impossível porque vai contra um trilhão de coisas que vocês têm vivido como realidade. Em Satsang, então, você tem que ser um tanto arguto e corajoso para ver o que está sendo apontado.
A propósito, tem uma história Zen que acho magnífica:
Um monge bateu à porta de um mosteiro. Outro monge abriu a porta e perguntou para aquele que estava chegando: “De onde você vem?” O monge que chegava, respondeu: “Para onde você vai?” São duas perguntas: “De onde você vem?” e “Para onde você vai?” Então, eles sorriram, fizeram Namastê um para o outro e a porta foi aberta.
Qual é o sentido que isso tem para você? Qual é o sentido que isso tem para o senso comum? Dentro do contexto histórico de um mosteiro Zen, eu não venho de lugar nenhum e você sabe que eu venho daquele lugar de onde você também vem. Ou seja, ninguém vem, ninguém vai. Aquilo que você verdadeiramente é, não vem, nem vai para lugar algum. Aquilo está sempre no mesmo lugar e, por incrível que pareça, não é um lugar, é a ausência de lugar.
Muito bom, mesmo ! -Namastê.
ResponderExcluirAdoro, mesmo sabendo que nada há para adorar, nem para saber...
ResponderExcluireu venho prá onde vou...
ResponderExcluir