segunda-feira, agosto 16
mente: uma empreitada fantasiosa
A mente, tal qual a temos, tal qual a recebemos,
tal qual ela é condicionada, está sempre querendo alguma coisa -
estabelecendo um relacionamento de negócio.
Ela sempre tenta ganhar algo.
O convite em Satsang é exatamente contrário a tudo isso.
É estabelecer diretamente, com seus próprios olhos,
que não há nada a ser conseguido e não tem ninguém para conseguir nada.
Não existe o “sétimo inferno”, assim como não tem o “mundo eterno”.
Permanecer no “não saber”, é sempre o convite.
Não se engane.
As pessoas às vezes me dizem: “Agora eu sei quem sou!”
E é incrível... Porque saber quem você é,
é exatamente saber que você não sabe quem você é.
E que não tem ninguém para ser você.
Essa questão – digamos assim – paradoxal,
é confrontada ao olhar para dentro.
Permaneça desperto.
Querer é o padrão da mente.
Se você faz uma inquisição correta, é possível estabelecer a origem deste querer.
Estabelecendo de onde vem este querer,
você pode – dada a sua própria investigação –
dizer: “Ok! Quero continuar querendo, porque um dia eu vou conseguir”.
Ou, você se da conta que está numa empreitada fantasiosa e liberta-se desse querer.
O ambiente mental é um ambiente muito estranho.
No momento em que você me ouve,
a mente interpreta que você não deve querer mais nada.
Mas não é disso que estou falando.
Apenas deve ser inquirido apropriadamente de onde surge o querer
e de onde surge o não querer. Quem está querendo e quem não está querendo.
Este é o aspecto fundamental.
Ao ver que os desejos fazem parte de um movimento inconsciente,
você pode dar um passo para o lado e investigar de onde eles vêm.
E nesse instante, você é colocado imediatamente num ambiente onde nada é quisto.
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