quinta-feira, janeiro 5

criança do agora


A proposta é simples: o que é apresentado em Satsang não almeja levá-lo a nenhum lugar, senão ao "aqui e agora". Desapegue da obsessão de ir para o passado e para o futuro e note que isso que chamamos de "Consciência" não existe nem no futuro nem no passado.
No passado e no futuro existem pensamentos, ideias e imaginação. No aqui e agora só há Consciência. A linguagem não consegue dizer tudo, e isso – às vezes – aparenta uma contradição.
Se você começa a notar que não há mais tanto interesse pela sua história – nem pregressa nem futura –, que o seu interesse está pousado na presença aconchegante, aquietante e silenciosa, isso significa que você está ouvindo o Silêncio para o qual Satsang aponta.
Neste ponto há expansão, seu tamanho não é mais o mesmo. Esta é a "textura" do Silêncio e aquilo que é inerente ao aqui e agora fica transparente. Isso é Verdade, Consciência e Paz.
Permita que isso penetre em você e veja a noção de quem você é, a sua história pessoal, perder completamente a importância. Nisso, o relaxamento entra. O que o deixa tenso é a história – é o que passou e o que virá.  Sem as histórias, você se torna um bebê, uma criança, sem futuro e sem nenhum passado. Ou seja, sem preocupação. 
Nesse momento, confie, o seu sistema se reorganizará. Agora, toda a energia vital está disponível, não está mais indo para sua mente. Você tem buscado por "qualidade de vida"? Esta é a melhor qualidade que uma vida possa merecer. Sem passado e sem futuro não existem tensões, e as possibilidades se ampliam infinitamente. 

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