O amor não é produto de sistemas, de hábitos, nem de um método. O amor não é a cultivação dos pensamentos, amor nasce quando há Silêncio.
A mente só é capaz de compreender o Silêncio quando compreende o seu próprio movimento de pensamentos. E, para compreender este movimento de pensamentos não pode haver condenação enquanto se observa.
Observar sem condenação exige disciplina, e esta qualidade de disciplina é fluída, livre – logo, não é uma disciplina. Note que a condenação brota da mente. A mente sempre olha para isso ou aquilo com condenação.
O Silêncio não condena você, o Silêncio aniquila "você" – não fica você em lugar nenhum. Você some, e no lugar do você fica o Silêncio, livre e observativo.
Enquanto a mente condena o tempo todo, porque ela vive disso; no Silêncio, desaparece aquele que condena. Enquanto a mente projeta o tempo todo o passado e o futuro, o Silêncio grita: Agora é o suficiente!
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