Olhar para o lugar certo, ou seja, olhar para dentro, desconstrói a formalidade, a identificação com a forma. Você se confunde com o que pensa, com o que vê, com o que sente... ao ponto de confundir a si mesmo com o pensado. No entanto, já foi dito antes: você não é o que você pensa que você é! E, pode ter certeza, isso é muito mais profundo e perigoso do que você pensa!
Se você não for o que pensa ser, o que é você? É abismal. Esse aforisma desconstrói completamente tudo – é uma pedra de toque. Descubra o que você é, se você não for o que pensa que é.
Todos pensam que pensam, inclusive. E, nesse caso, o chamado “eu”, a ideia de si, é um pensamento. O que não deixa de ser um pensamento pensando sobre si. O nosso trabalho aqui é tocar a fonte: se o “eu” é um pensamento, quem é você de verdade?
Ainda que faça uma grande catarse ou medite por dez dias observando o seu umbigo, é muito comum que, se alguém pisa no seu calo, você perca todo o “estado” de leveza adquirido. Portanto, o nosso grande projeto é investigar o cerne de tudo isso. Pois existe uma confusão inglória entre o que é e o que você pensa que as coisas sejam. Saia disso!
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