terça-feira, novembro 19

o outro, a compaixão e um caminhar tranquilo


Hoje é um bom dia para falar disso: há um tempo atrás, assisti uma entrevista do Jô Soares com o Danny Glover. Ele, o Danny, muito energético, dizia basicamente o seguinte: Existe muita desigualdade, não dá mais! Precisamos nos juntar e discutir como redistribuir essa riqueza que está em abundância. Riqueza de conhecimento, riqueza material… tudo! Porque, de verdade, a sua segurança depende da segurança do outro.

É perfeito! Se todos vivem uma satisfatória condição, uma condição razoável – até porque não dá pra viverem todos em condições totalmente iguais, sempre vai haver alguma diferença, por diversas razões –, se houver um mínimo equilíbrio de forças, todos estarão seguros. Aí, então, você anda pela rua e pode desejar bom dia a qualquer um que passe, pode caminhar tranquilamente à noite e coisas do gênero.

Aquele que comeu e que tem a segurança de que amanhã terá comida para ele e os seus, que tem uma casa decente e dorme tranquilo, ele não tem porque confrontar o que está posto. Essa é uma maneira de olhar socialmente para o outro. E em nosso contexto, em Satsang, somos convidados a ir ainda mais longe: quem é o outro?

Sabendo que o outro sou eu, o que posso promover? Compaixão nasce nesse exato momento. Se eu sei que o outro sou eu, quem inventaria as armas? Comece a se dar conta disso e traga para a sua vida, para o seu dia a dia. Saiba quem é você e, naturalmente, saberá quem é o outro. O outro é você! 

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