terça-feira, novembro 13

no cessar do imaginado, o ser sempre
















Não é possível permanecer equivocado. Se você não entende o meu verbo agora, conversemos. Lembre-se: estar em Satsang não é apenas ouví-lo, é vivê-lo. Seja retilíneo para como a experiência. Não estamos aqui falando a respeito de algo, estamos aqui sendo – e esse ser nunca passa, nunca se afasta, nunca vai a lugar nenhum, ele está sempre Aqui.

A mente, em contra partida, nunca se encontra aqui, por excelência, está sempre vagando em algum outro lugar. Tudo é aparência, nesse sentido, mas de qualquer maneira estamos falando de algo que não aparece. E a mente, você há de convir comigo, aparece e desaparece, aparece e desaparece... O conveniente, neste contexto, é se dar conta de que se você tem noção de que algo aparece e desaparece, então nasce a questão: aparece para quem? Desaparece para quem?

Revolte-se contra essa tendência condicionada de estar sempre com os olhos fixos no aparente. Pergunte-se brevemente: enquanto é aparente, enquanto é desaparecente, a quem isso aparece e desaparece?

Satsang é uma provocação para que você confronte tudo aquilo que, na sua mente, está assentado como realidade. Não tem nada real na sua mente – é tudo mentira. Essa simplificação, que muitas mentes não gostarão de ouvir, nos liberta de lidar com o imaginado. Sem imaginar o que quer que seja, me diga: quem é você? Sem imaginar o que quer que seja, diga para si mesmo quem você é! Sem imaginar o que quer que seja, veja quem você é.

Nenhum comentário:

Postar um comentário