quarta-feira, março 13

a límpida não-humanidade do agora

















É, definitivamente, necessário sair do ambiente do senso comum, do mundo dos clichês, para compreender puramente a proposta que Satsang nos traz. As pessoas dizem que você deve ficar mais consciente ou que você deve ficar no aqui e agora... Veja! Sem subir – ou aprofundar – o seu nível de entendimento, você estará eternamente enredado em confusões mentais. A minha proposta, às avessas, é: tente sair do aqui e agora. Onde mais você pode estar, senão aqui, agora?

Em algum momento você terá que resgatar aquilo que está antes de qualquer concepção – seja ela qual for. Volte-se para isso e você estará livre, inclusive da humanidade – nesse novo ambiente, você não é mais um humano, é sobre-humano. Agora sua visão está límpida. Não existem deduções nem repetições a respeito de quem você é.

Trata-se de uma higienização mental. Osho brincava com isso... Ele dizia: “Querem saber se estou fazendo uma lavagem cerebral em vocês? Sim, estou. Vocês chegam aqui com a cabeça cheia de bobagens e eu os ajudo a limpar”. Então, é isso! Não se engane. Uma vez que o que você deseja é saber quem você é, não é possível manter o velho mundo, o mundo das repetições.

Pare um pouco e abra a porta do novo.  Mas, antes, saiba: o novo não cabe dentro da mente. Estamos falando do mundo além das concepções. 

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