domingo, junho 13

o dentro guia, o fora desvia



Existe aqui uma completa oposição a tudo que foi aprendido. E veja, se tudo que foi aprendido aponta para as conquistas como algo dificultoso, de difícil acesso, eu te digo: isso que você é, chamando de iluminação, para introdução, exige de você um desprendimento de todas essas estruturas. 
A mente dirá, sem sombra de dúvida: é muito difícil. 
Ela provavelmente, ou você , provavelmente, já pensou que, na medida que você tem que perder todas as condições aprendidas e elas levaram um tempo imenso, ou pelo menos, trinta, quarenta anos, setenta anos para adquiri-los, logicamente você precisará talvez, de um tempo relativo, para que você se desprenda. É muito lógico, mas não tem realidade nenhuma. 
O desprendimento passa por ver algo e aqui entra uma coisa nova: Ver não é uma capacidade, não é um atributo desse “indivíduo”, desse farsante que vive em você. Ele não vê, ele só é capaz de reagir através das estruturas aprendidas. 
Simplesmente ele não Vê, ele é cego. 
É por isso que é tão difícil de verdade, porque ele não vê. A proposta que eu trago é que você faça um pequeno, breve balanço do seu viver e veja: quem é que guia você? Quem é que guia você no seu dia a dia, existe uma grande possibilidade, eu arrisco dizer, que você seja esse fornecedor de dificuldade. Não é a sua verdadeira natureza que guia você. Agora por que alguém optaria por tanta dificuldade, se tanta facilidade está disponível ao alcance das mãos? Eu vou usar uma palavra, não se assuste: por mera ignorância. 
Por não se dar conta de algo inestimável que existe ao alcance de suas mãos. 
Onde? Bem dentro de você. 
Então a minha proposta é que você resgate, reconecte  Isso que tem todas as respostas , ou melhor ainda, é aquele que aniquila todas as perguntas. E deixa você sem necessidade de respostas. Porque ele transforma esse mistério que é viver não num problema, revela  um mistério extremamente intenso e cheio de vitalidade. Como eu faço isso?  
O SIMPLES: OLHA PARA DENTRO!   

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