O que compartilho a respeito “desses momentos” é que, por um instante, você esqueceu de todos os seus problemas e de toda a sua identidade, e o Silêncio penetrou.
No corpo e na mente a dualidade está presente e assim sempre será. Ora você se dá conta de que é um forte leão, ora sente a dor e o perigo – pensamentos – como uma frágil ovelha. Nesse contexto: a ovelha pensa, o leão não pensa.
Não tente guardar essas palavras, pois, quem as guardaria? Guarde somente a clara visão d’Aquilo que você é, o leão. Mas não faça isso com a sua mente! A mente entende que você deva, então, se comportar como um leão todo o tempo. Mas como seria isso? Você tem ideia de como isso funciona? Não! Isso não funciona.
Por isso, a única proposta é: inocência. Enquanto triste, esteja triste. Enquanto feliz, feliz. O que quer que seja que esteja acontecendo, não julgue. Compreenda que, mesmo quando o leão está berrando, ele continua sendo um leão, isso muda apenas a sua qualidade naquele momento, que é mutável. Mas o leão permanece.
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