O convite de Satsang é que você se desmanche completamente no aqui e agora, que você seja exatamente aquilo que você não tem como saber, conter. A "vontade de saber" deve ser colocada de lado, junto com os sapatos que você tira. É como simplesmente sentar-se sem entender nada e sem nenhum interesse em entender. Ouça o que está sendo dito, como sons de uma língua distante, e logo perceba essas palavras como um plano de fundo. Apenas uma coisa fica em primeiro plano: aquilo que observa.
Observe qualquer pensamento que possa estar ocorrendo e comece a perceber um processo de integração entre aquilo que você pensa que é e Aquilo que você é. Há um "ponto" único e objetivo ao qual cada um de nós deve chegar.
Se a espiritualidade não for o seu objetivo, ela se apresenta como superstição e isso subentende um ego, uma divergência, uma diferença. A espiritualidade madura e verdadeira remove completamente a diferença.
Aquele que você pensa que é, some, e fica "aquilo que você é". Existe a necessidade de que você confirme "aquilo que você é". Comece investigando cada noção que você traz consigo a respeito de quem você é, mesmo que seja ela a mais sublime. De outro modo, cultuando o que você pensa como sendo verdade, a Verdade não tem como penetrar em você. E na verdade manifesta não tem você.
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