Você se queixa de pensar repetidamente as bobagens que te causam sofrimento, sem se ocupar em acender a luz. O corpo-mente é um instrumento. Um instrumento de cheirar, provar, tocar, ver, ouvir e pensar coisas bacanas – não de pensar as bobagens que você, estando com a luz apagada, vem pensando.
Insistentemente, você tem acessado a velha programação. Geralmente são inúmeras as alternativas, mas com a luz apagada você não as vê. Acenda a luz e veja surgirem infinitas possibilidades. De repente, você passa a pensar e agir de maneira diferente, diante de circunstâncias aparentemente conhecidas. Nada se repete. Aliás, com a luz acesa, você tem até a possibilidade de não pensar nada. Pensar para quê? Só gasta, desgasta e não o leva a lugar nenhum. Veja como é simples. Experimente!
Diante da luz, os problemas não existem. Os problemas só existem no escuro. Com a luz acesa eles somem. Nesse instante, pare por um segundo e note: qual o pensamento que está ocorrendo agora? Dê-se conta da observação impessoal, totalmente desconectada de qualquer evento ou necessidade. Tem uma alegria inerente. Satisfação emerge dessa observação. Você é completo em si.
E chega o momento em que essa luz não se apaga mais. Hoje, talvez, você exerça um certo esforço para acender a luz. Mas, insistindo, enamorando-se pela beleza revelada sob a luz acesa, se tornará difícil – muito difícil – o apagar da luz. Não há mais escuridão. Nada está faltando. Agora você Vê e essa visão faz com que você se mova com tranquilidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário