O ser humano recebeu um papel dramático, bem teatral. É como se ele fizesse parte de uma tragédia grega. Proponho que você abra os seus olhos. Ao abri-los, naturalmente, a tragédia vira comédia. Nada precisa ser feito com a tragédia.
O problema é que, de maneira equivocada, parece natural permanecer de olhos fechados e artificial viver de olhos abertos. Com os olhos fechados, existe uma espécie de comunicação entre as partes. Quando você abre os olhos, é notável que não há comunicação nenhuma. Na verdade, a humanidade vive, sofre de uma entropia generalizada, cada um fala uma coisa, nas suas bolhas particulares.
Não faça nada para sair da tragédia, basta ver com os olhos abertos que você não faz parte dela – é apenas uma projeção. Experimente!
Existem muitos mal entendidos, pois tudo o que é dito pode ser interpretado. Não interprete, veja! Se você realmente quer se libertar do engano, a única coisa que lhe resta é abrir os olhos. De olhos fechados, você é um personagem com um destino obscuro no sonho em que vive. Regulado por perdas e ganhos, o que está em pauta é se dar bem ou mal, se vai dar certo ou errado. Esse é o drama do personagem – estar de olhos fechados.
Dentro ou fora do drama, pergunte-se: Quem sou eu? Seja honesto e sincero consigo mesmo. Questione-se. Se olhar para o lugar certo, é bem possível que essa visão, de olhos abertos, não encaixe em drama nenhum.
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