sexta-feira, outubro 18

o melhor, por trás, nada: não piora, nem é melhor





















Esteja atento: em nenhum momento você vai ser o Nada, pois ele acontece fora do tempo. Quando entra no tempo, você é um objeto – e, nesse caso, o Nada representado na sua mente seria mais um objeto. Você tem uma ideia do que o Nada seja, mas ele está acontecendo agora e você nem mesmo pode percebê-lo. Somente os objetos podem ser percebidos.

Eventualmente, dê-se conta de que todas as percepções ocorrem no Nada. Sem o Nada, não há percepção nenhuma.

Se realmente há interesse em ver o que estou apontando, promova para si mesmo uma investigação primária. Veja se é isso o que você quer – e se não for, não tem problema. O meu ponto é discutir o que realmente importa. Estamos aqui para saber quem você é.

Não me interessa a sua história nem a sua percepção de si no tempo e no espaço. Estamos aqui invocando a revelação de quem você é. Isso pode causar desconforto no mundo pré-estabelecido e, por essa razão, mente tentará roubar de todas as maneiras a possibilidade de compreensão.

Você insiste em melhorar aquele que aparece no tempo e no espaço, por isso a pergunta "Quem sou eu?" deve ser reforçada. Note que você está interpretando o que digo de acordo com seus parâmetros. Mas a verdade é que não há melhora, o objeto terá sempre limitações. Um dia, quando você menos espera, você não mais interpreta e ouve pela primeira vez. É no silêncio que nos comunicamos. Ouça-o!

Um comentário:

  1. "Ouve-me, ouve o meu silêncio. O que falo nunca é o que falo e sim outra coisa. Quando digo "águas abundantes" estou falando da força de corpos nas águas do mundo. Capta essa outra coisa que na verdade falo porque eu mesma não posso. Lê a energia que está no meu silêncio. Ah, tenho medo de Deus e do meu silêncio."
    (Água Viva - Clarice Lispector)

    Grata pelo acolhimento,
    Amptalla

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