quinta-feira, outubro 28

a vida sem filtros, os olhos.



















Atualmente há uma abertura que nos oferece
uma nova modalidade de Conhecimento.
Essa nova modalidade de Conhecimento
reestrutura o modo como vivemos as nossas vidas.
De onde nós viemos existe uma estrutura que nos diz como a vida é,
mas a atual abertura subverte completamente este como a vida é.
A forma de nos comportarmos está embasada numa relação direta
de como nos concebemos. E o que você concebe como sendo você?
Se você observar que a concepção na qual você tem acreditado
está fadada ao fracasso ou que ela é errônea, equivocada,
naturalmente há um deslocamento, que eu chamei antes de abertura
para uma nova modalidade de Conhecimento.
Você se desloca do que foi aprendido, concebido,
e começa a pulsar na vida de uma forma diferente, independente do seu querer.
Na verdade, essa nova modalidade de Conhecimento remove o seu querer
como fundamento de alguma coisa.
Você não tece mais suas metas em cima do que você quer ou deixa de querer.
Você nota que o que você quer (ou deixa de querer) não tem nenhum fundamento
diante dessa nova plataforma. Essa é uma experiência direta.
É como tirar lentes ou um filtro dos seus olhos.
Como você se concebe depende absolutamente desse filtro.
E dada à concepção que você tenha a respeito de si mesmo,
você concebe tudo aquilo que você vê.
Conceber-se como uma entidade independente, isolada,
separada do Todo, reflete diretamente em sua relação com os objetos,
com os outros, com a vida.
A partir do momento em que essa concepção (do 'eu' separado)
não diz mais respeito a como você se percebe, a sua relação com os outros,
com os objetos, com a vida, torna-se distinta.

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