segunda-feira, dezembro 6
zero e inimaginável
O ponto zero é a sua natureza intrínseca.
E, sendo assim, buscá-la é evitá-la.
De maneira nenhuma você pode buscar o que já tem.
Porém, ao mesmo tempo, sem buscar, não é possível saber que tem.
Este é o paradoxo do encontro: buscamos o que já temos.
É preciso muita inteligência e acuidade para começar a notar
que aquilo que você está pensando em buscar, se revela naquele que busca.
Em Satsang, a brincadeira é entrar num espaço de quietude,
receptividade e observação, para que seja possível notar aquilo que já é seu.
Nós não estamos aqui para transformá-lo numa outra coisa.
Estamos aqui para dizer que você não é o que pensa que é.
Você é uma outra coisa e, eventualmente, uma não-coisa.
Mas deixe isso pra mais tarde.
Primeiro note que você é, absolutamente, uma outra coisa.
Você é algo inimaginável.
E eu espero, do fundo do meu coração, que você esteja em condições
de receber a visita do desconhecido.
Osho diz: "Deus não pode ser conquistado.
Você só pode permitir que ele o conquiste".
Permita que Deus lhe conquiste.
E isso só acontece, quando você sai do caminho.
Somente diante do colapso dos seus pensamentos e crenças -
quase como uma colisão do complexo sistema chamado 'você' -,
que Deus pode aparecer.
Em nosso contexto, Deus é esse algo mais, essa não-coisa,
que sempre esteve presente, porém, escondido embaixo das nuvens de pensamentos
que você insiste em alimentar.
Não esqueça: "Você só pode permitir que Deus o conquiste".
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