quinta-feira, dezembro 16

no silêncio, a montanha vem a você.
















Tem uma história muito interessante.
Um dia, um homem chega em sua casa e vê que ela está em chamas.
Ele, claro, fica desesperado. Ele trabalhou ano após ano para ter aquela casa.
Tamanha era a sua identificação. A casa era tudo para ele.
E agora ela estava em chamas!
Mas, de repente, um de seus filhos veio a ele e disse:
“Papai, não se preocupe, nós vendemos a casa. Essa casa não é mais sua, então, o problema não é nosso”.
Nossa! O homem relaxou totalmente.
Porém, minutos depois, seu outro filho veio e disse:
“Não, pai! Isso não é verdade. Nós quase fechamos o negócio, mas os papéis ainda não foram assinados. Portanto, a casa ainda é sua”.
O homem retomou o choro, imediatamente.
O problema voltara a ser seu.

Para a mente, importam os objetos.
O foco da mente está no problema.
Em Consciência, onde não é necessária, a mente desaparece.
Em Consciência, sua identidade é com o Silêncio.
Ou seja, Consciência consciente de si mesma é o desperto.
Consciência inconsciente de si, é a mente.
Aliás, melhor dizendo, Consciência é consciência, em si. Ponto!
E estamos aqui para metabolizar isso.

À priori, é a estrutura que está em pauta. Os objetos são uma parte irrelevante.
A estrutura é que determina as ações. E elas estão em funcionamento, independente do conteúdo.
A estrutura funciona através de você. O mundo está imerso nisso.
Sob uma ótica mais ampla, o mundo está imerso na Consciência.
Mirando aquém, o mundo está imerso na mente.
E nesse paralelo, a mente rege o mundo.

Já viu um livro de História?
Herdamos uma História de sanidade, compartilhamento, compreensão, perdão ou o quê?

Participante – Uma história de guerra.

É uma loucura! Os objetos de identificação, de identidade, são trocados, mas a estrutura continua a mesma. E essa estrutura está em funcionamento, inclusive através de ti, todo o tempo.
Por isso estamos aqui. Para acessar a possibilidade de alterar essa estrutura,
através da permanência naquilo que somos de verdade, no Silêncio.

Absorva a revelação que Satsang nos traz e viva de dentro disso.
O Silêncio caminha. O Silêncio fala. O Silêncio se relaciona. O Silêncio vai ao shopping.
O Silêncio pode fazer tudo que o mundo oferece. Aliás, o mundo está disponível ao Silêncio.
Você não precisa subir uma montanha ou ir para a floresta.
Do que adianta levar a velha estrutura para a floresta?
A estrutura destrói, o que quer que seja, onde quer que esteja.

Dê-se conta do que você fala, de como você se move e note no momento presente a estrutura agindo através de você. Esse é o primeiro ponto a ser avaliado. Isso é trazer Satsang para a sua vida.
Permita que o Silêncio que você é, o acompanhe além dessa sala.
Senão, você estará vivendo uma espécie de esquizofrenia, você ainda está dividido internamente.

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