sexta-feira, dezembro 17

você, espiritualidade, amor...




















Veja que você observa o desconforto, assim como qualquer pensamento que possa estar ocorrendo, nesse momento. Identifique-se como aquele que observa e acione um processo de integração - desidentificado dos objetos observados -, reconhecendo e sendo aquilo que você É.

Qualquer um de nós pode chegar, objetivamente, ao mesmo ponto. Se a espiritualidade não for o seu objetivo, ela apresenta-se apenas como superstição e isso subentende um ego, uma divergência, uma diferença. A espiritualidade madura e verdadeira remove completamente a diferença. Aquele que você pensa que é, some. E fica “aquilo que você é”. Estamos aqui para confirmar "quem é você". Como fazer isso? Simplesmente teste cada noção que traz consigo, a repeito de quem você é, mesmo que seja a mais sublime de todas.

Se está atrás de conforto ou companhia, saiba que existe ainda uma ideia de que você seja um "alguém". Quando se move diretamente para sua natureza original, a ideia de conforto e de companhia não são mais primordiais, são secundárias - pode acontecer e pode não acontecer - e isso não modifica “quem você é”. Não é necessário que se separe, no caso de estar com alguém. Você pode estar com alguém, mas é preciso olhar para as condições que o levaram a estar com esse alguém, e como você mantém o estar com esse alguém. Se você está com alguém e está com você mesmo, irá descobrir que não está com alguém. Nesse caso, você está consigo mesmo. Se esse alguém não está com você, mas está com ele mesmo, vocês irão se encontrar na objetividade da Verdade, naquilo que é exatamente presente e idêntico em cada um dos dois. E isso é Amor.

Furte-se de qualquer pensamento nesse instante e perceba a presença que você é - indescritível, “in-encontrável”, sem forma. Note que, nesse instante, começa a emanar uma intimidade que está além das palavras e que transcende a forma. É uma intimidade que tem uma carga amorosa e que - se tiver coragem de absorvê-la - faz com que o "Encontro com a Verdade", Satsang, se torne cada vez mais palpável, mais poderoso. Você começa a ver como é bom ser “o que você é” - muito embora a mente não saiba o que isso seja.

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