quarta-feira, junho 15

silencio infinito





















Estou aqui para facilitar uma série de coisas – para isso, é importante que você as investigue comigo e veja se fazem sentido. Perceba o que estou dizendo apenas como um dedo apontando para algo. Eu não morreria pelas palavras que estou pronunciando, portanto, não morra por elas também. Investigue!

A Verdade pura e simples é o pleno Silêncio. Não tem uma palavra que possa falar a Verdade, mas você não está preparado para isso. Então, vamos nos preparar e você vai entrar no Silêncio naturalmente, sem fazer nada, apenas entendendo.

O infinito é o que você é – isso que existe na ausência de tempo e na ausência de espaço. Essa é exatamente a sua realidade. E como nada pode existir na ausência de tempo e na ausência de espaço, você, em si, não existe.  A transcendência do Ser existe na ausência do tempo, na ausência do espaço. Você é algo que não pode ser tocado, que não pode ser medido, que não é tangível.

Tem sido construída uma entidade imaginária, que é mensurável e com a qual você se identifica. Mas, por que se identificar com algo que não é você? Você sofre tentando manter todas as ideias a respeito desse falso eu organizadas, com uma certa coerência. Freud chama isso de “ego” – essa noção de que há um alguém com identidade própria, com limite.

Questione-se: o que é necessário para todo limite?

Participante  Tempo e espaço.

Sim, a identidade, a entidade, precisa de tempo e de espaço. Para pensar a si mesmo, é necessário tempo. Não existe pensamento sem tempo. Observe! Da forma como você se compreende, você pode existir sem tempo? Você pode pensar sem tempo? Pense a si mesmo sem ter tempo e veja que isso não faz o menor sentido. A verdade é que, se não lhe for dado tempo, você não tem a menor ideia de quem você é.

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