A mente se move o tempo todo, exigindo de você um certo esforço em acompanhar o que ela propõe. De repente, se você para um pouco e cessa esse fluxo, há uma perda de adjetivos, pronomes, qualidades, pendências, conexões, relações.
Nisargadatta diz de uma maneira interessante: "Entidade pessoal, noção de si e iluminação não andam juntos". Então, necessariamente se você caminha para a luz essa noção de si tem que ser perdida. E aqui cabe um alerta: prepare-se para, mais cedo ou mais tarde, ver a mente esperneando. A noção de si – gerada, mantida e reinventada pela mente – começa a se decompor e, naturalmente, há uma série de sensações ligadas a isso.
E agora? O que será de você sem a sua arbitrária mente? Experimente! Entre no agora e veja como você se sente. Esqueça o passado, esqueça o futuro e veja como você se sente. Não tem como se sentir mal no Agora. O Agora é pura bem-aventurança. Jamais, em toda a história, alguém se sentiu mal entrando no Agora.
Ser "alguém", sim, dá trabalho. Ser alguém é muito difícil. Quantas necessidades e exigências!
Somente o essencial, aquilo que está mais profundo em você, é que gera o florescimento. E esse florescimento promove uma releitura da maneira como você vê o mundo, da maneira que você pensava a respeito disso ou daquilo, da maneira como você se relaciona com os objetos e as pessoas... De repente, você não reconhece aquele par de sapatos no seu armário ou até mesmo o seu companheiro – "Afinal, quem me casou com esse cara?"
Mas não se assuste, não é nada atormentador – muito pelo contrário. Agora sua vida passa a ser uma grande aventura. E uma vez que você se dê conta, é uma aventura constante. A vida não para nem um minuto.
Suas postagens me tiram de mim, e me fazem questionar algumas coisas que eu acho importante. ao mesmo tempo, me deixam muito confusa, às vezes.
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