Tudo o que acontece, é um convite para voltar para o lugar certo. Não esqueça isso. Todo o intuito está em descobrir que o amor independe do objeto. Não transfira o peso para o outro. Refute qualquer tentativa de descrição e permaneça com o amor.
Todos os objetos podem ser perdidos, mas o amor não pode ser perdido. E, aqui, não me refiro ao amor pelo objeto, estou falando do amor puro e simples. Pode parecer duro, mas a verdade é que o amor permanence retilíneo, vertical, somente com ele mesmo – não tem nada a ver com os objetos.
O oceano não sofre sequer a perda de uma única onda, nenhuma onda leva dele a sua magnitude. Na verdade, todas as ondas são dele, são ele. O amor, portanto, é aquilo que contém todos os objetos. Nada está fora.
Quando você refuta as descrições, o que lhe falta? Seja cruel consigo mesmo, nesse sentido. Seja cruel com a mente que exige que seja diferente – a sua mente e a dos outros, que são, na verdade, uma única coisa.
Refute toda e qualquer crença. Livre-se das bobagens que a mente acredita e faz com que o seu mundo seja tão restrito. Essa é a liberdade da qual todos os mestres sempre falaram. Não tem nada a ver com os objetos, com o ir e vir, com o lado de fora. Tem a ver apenas com saber quem você é, saber que você não é um objeto e, principalmente, saber que Amor É tudo. Inclusive uma cadeira vazia.
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