terça-feira, fevereiro 8

a realidade do sonho












Eu não posso exigir esse entendimento, mas veja se ele pode nascer dentro de você. Se entender que dentro do seu sonho você não apenas pode, mas deve morrer, estamos prontos para conversar.

A morte que ocorre dentro do sonho, é a morte do sonho dentro do sonho. Em Satsang, você está trocando uma coisa que é absolutamente sua – o "eu" –, por uma coisa que não é sua: Aquilo que você é de verdade. Ao ver isso, você convida a morte, porque a morte, enquanto ilusão, só acontece para aquele que existe ilusoriamente como sendo você.

Em realidade, não tem nem aquele que morre nem a morte em si. Portanto, da próxima vez que, no sonho, o perigo ocorrer, lembre-se que o perigo é o Mestre – ele o convida a confrontar aquilo que mais o perpetua como sendo você, no nível da ilusão. E se isso que você pensa que é, sucumbir a alguma coisa, você está fugindo do inevitável.

Dia após dia, você foge de alguma coisa que o amedronta. Toda a lógica do planeta, da civilização, dos seres humanos, é fugir daquilo que os amedrontam. Dê-se conta de que, ao invés de correr, você deve ir na direção daquilo que o amedronta. Essa disciplina tem que nascer no seu coração. Trata-se apenas de uma questão de confiança. Eu não estou aqui como prova, mas como uma evidência. Isso é algo improvável, eu não tenho como provar nada. É algo que você vai ter que olhar com  inteligência, debaixo das camadas de mentiras que foram colocadas sobre você.

Entregar-se significa procurar esse que você é, a qualquer preço. Procure e encontre. Fique com aquilo que você encontrar, mesmo que o nome daquilo que você encontre seja amedrontador à você. Busque embaixo de tudo: embaixo de uma sensação, embaixo de um pensamento, embaixo de um sentimento... e veja o que é que está embaixo de tudo isso. O que é que faz com que tudo isso aconteça? Todas essas coisas não “são”, elas apenas “estão”. Logo, com o tempo, deixarão de estar. Apenas uma coisa fica e só pode ser experienciada diretamente. Isso é você!

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