"Quem sou eu?" – É fato que se jogarmos essa pergunta de uma maneira geral, receberemos descrições de objetos e histórias. Satsang, no entanto, propõe que ultrapassemos a história.
Desvie da descrição e veja exatamente o que está por trás dela. Veja que você é Aquilo que tem consciência de todos os eventos, muito antes da descrição. É de uma simplicidade atroz, e ao mesmo tempo, paradoxalmente, de grande complexidade. Esteja aberto.
A grande maioria das pessoas teme o confronto com a verdade porque não querem perder a noção de "eu", não querem se deparar com o fato de serem "nada". Isso faz com que o "ser humano" – muito precariamente – se apegue a coisas sem a menor significância.
É por esse motivo que honro que você esteja aqui e seria de muito bom tom que você honrasse também. O confronto com a Verdade deve ser altamente respeitado. Uma vez diante da Verdade revelada em Satsang, a vida passa a ser um grande convite à entrega. Tudo pode ser uma alavanca para acionar o rompimento com a descrição, com o pensamento.
Permita-se olhar para o mundo além das descrições. Primeiro elabore isso com os objetos mais distantes, depois com sensações e pensamentos, até chegar nisso que você chama de "você". Quem é você, além das descrições?
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