Você não pode ser nada do que esteja vendo: você é Aquele que vê. E você não pode ver a si mesmo, pois, quem veria? Aquilo que nós somos é imensurável, não tem como ser medido – nem na largura, nem no comprimento e nem na profundidade – por isso se chama “imensurável”. O Ser é imensurável, a Consciência é imensurável, o Silêncio é imensurável. No entanto, pode ser reconhecido, pelo fato de que essa seja a nossa realidade.
O objetivo de estarmos aqui é fazer com que você se encontre. Podemos chamar este encontro de fim da busca. Talvez pareça pretensioso, mas este é o único propósito. Existe uma série de mal-entendidos que têm sedimentado a sua busca. Em Satsang, a única meta é que você saiba quem você é. E não estamos falando de quem você pensa que é, mas de quem você é, em realidade.
O que está sendo dito coloca em xeque tudo aquilo que você tem acreditado. Penetre o mais vertical possível nessa questão. Na verdade, entregue-se ao ponto do xeque-mate – nesse "jogo" vence aquele que morre, em nosso contexto, aquele que para de pensar a si mesmo como uma entidade separada, como um “eu” isolado. Vislumbre a Unidade como realidade e assuma a realização de ser a Observação, Aquilo que vê, onde tudo acontece.
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