O que é isso?
Participante – Em primeira análise, seria um livro.
Ok, vamos então para a segunda análise.
Participante – Um monte de folhas organizadas de forma...
Não sei se você se deu conta, mas quando você falou que isso era um "livro", de onde tirou essa informação?
Participante – Do que a minha cultura me ensinou que era.
Ok, e a sua segunda análise a respeito "disso", de onde veio?
Participante – É como um rebusque, uma análise-brincadeira.
Mas vem do mesmo lugar.
Participante – Sim, do mesmo lugar.
O convite é abrirmos a capacidade, a disponibilidade de ir o mais fundo possível. E, na verdade, o mais fundo não está distante, está muito perto, inclusive na superfície. Então, agora, vamos à terceira análise. O que é isso?
Participante – É algo que você quer que eu olhe e pense além daquilo que...
Hum... Vamos à quarta análise, então.
Participante – Continua sendo análise.
Sim, continua sendo. Vamos à quinta análise. Veja bem, sem associar esse objeto com o que quer que seja que você tenha recebido no passado, a respeito dele, o que é isso?
Participante – Nada. Ou melhor, isso ainda é uma análise. Não sei, então.
Isso! "Não sei" é o nosso ponto de partida. Se você não repete o passado, você simplesmente não sabe. Agora note como é repousar nesse "não sei", por um breve segundo que seja... De repente, o que é o mundo? Quem é você? Quem é sua mãe? Onde está seu marido? Veja se essa visão promove aquietamento e acomode-se nisso. Acomode-se nesse ambiente chamado "não sei" e veja a vida desabrochando espontaneamene à sua frente.
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