“Não sei” deve ser a maior de todas as suas realizações, a única. Você precisa dar-se conta dessa condição introjetada de simplesmente repetir absolutamente tudo o que é transmitido como realidade. Já notou que você pode dizer qualquer bobagem a respeito de qualquer coisa, mas não pode dizer “não sei”?
Proponho que pare e veja que está buscando suas respostas no lugar errado. Você insiste em usar a sua mente como um Google, como se ela pudesse saber de tudo. Ela não sabe, ela é tão limitada quanto uma caixa de fósforos para um elefante.
Você precisa ir mais fundo. Nesse instante, você vê a sua mão? Como você sabe que está vendo a sua mão? A percepção não para na visão. Há algo mais. Veja! Não fique limitado aos sentidos. Vá além, é lá que está a resposta. Você vê a sua mão, você ouve a sua mão, você cheira a sua mão... mas como é que você sabe que está acontecendo tudo isso?
Este é um mergulho essencial, um retorno ao fundamental, à origem. Afinal, quem somos nós? O que é isso que está por trás de tudo?
Acreditar e repetir que você tem 27 anos de idade é propagar o engano, a convenção. Tem uma utilidade, mas não tem nada a ver com quem você é. Todos repetem e você também. Portanto, experimente dar um passo para fora da convenção, do conhecido e veja o que se revela como absolutamente possível.
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