A proposta é tão radical que o minuto anterior não nos interessa. E não nos interessa porque, simplesmente, ele não existe. O minuto só existe na mente e também só a ela interessa. Mas, de fato, tanto o minuto que passou quanto o que virá não nos serve de nada.
Como eu disse: é radical. E, não só isso, também não é de fácil consumo, eu sei. Não se trata de algo comercializável e está – num certo nível – em oposição à realidade. Acontece que a realidade, de acordo com a mente, é uma irrealidade completa e absoluta.
Você acredita que nasceu, que vai morrer, que tem pai, mãe, que tem que ganhar dinheiro... De onde você tira toda essa realidade? Ela é tão, aparentemente, concreta que chega a oprimir você, não é mesmo?
Quantas vezes você não dorme, pensando no que vai fazer amanhã? Ou na sua conta no banco? Estamos aqui, portanto, para que você veja que você não é oprimido por essa realidade.
A mente se fundamenta com algumas normas, que são passadas de geração em geração, sem investigação precisa. Você crê na falsa realidade imposta e, logo, toda essa estrutura te oprime. Oprime a energia que você é – que, diga-se de passagem, é uma energia incontível. Um paradoxo: uma energia incontível, infinita, oprimida por uns pensamentos toscos.
Assim como quando Galileu, ao propor que a Terra era redonda, o que trago aqui corrompe a sua noção de realidade. Mas eu pergunto: você tem noções ou você vê?
Feche um pouco os olhos e desmanche-se. Esqueça-se! É um bem enorme entrar no agora e esquecer, simplesmente. Esqueça de você e de todas as conseqüências desse "eu". Este é um ato extremamente responsável, porque é contrário a tudo o que te disseram. Perca a cabeça. Experimente!
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