segunda-feira, junho 3

o insatisfeito teme o vazio da perfeição
















De certo modo, o sofrimento é positivo. Eventualmente, ele pode levá-lo a si mesmo. É possível que quando você não agüentar mais, você se volte para o que realmente importa. E isso acontece em menos de um segundo.

A velocidade da luz não existe aos seus olhos e sistema neurológico. Este é o nosso dilema. Aqui estamos, insistentemente, tentando acessar o que não pode ser acessado. Por isso insisto: para ver o que não pode ser visto, deve haver um salto intuitivo.

Seus olhos não podem ver. Seus ouvidos não podem ouvir. A mente jamais poderá pensar o ser. É um salto quântico. Ao me ouvir, você pode dar-se conta de que você já é aquilo em que você quer se tornar.

Você entende?

Participante – Muito pouco. Na verdade, estou entendendo o que mais me interessa.

E o que mais te interessa?

Participante – Achei interessante quando você falou, antes, a respeito do nosso investimento na mentira.

O que você entendeu? Do quê você se deu conta, exatamente?

Participante – Consegui entender que estamos sempre querendo chegar ao pico. Consideramos, inclusive, não encontrar a Verdade agora, porque ainda esperamos ser milionários e felizes.

O agora nunca basta, não é mesmo?

Participante – Estamos sempre no futuro.

Eternos insatisfeitos. Quando você vai entregar essas pequenas ideias e se dar conta de que o agora está perfeito?

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