segunda-feira, outubro 25

silencio é morte da pergunta
















Num ato de teimosia, trago à baila mais uma vez:
você é o Silêncio!
E o Silêncio é a morte de quem você pensa que é.
Mais simples, impossível.
Se você tem acesso, celebre.
Se não tem acesso, continue buscando.
Levante pedra;
moa pedra;
coma pedra...
e eventualmente ocorrerá a rendição.
Estou dizendo ‘ocorrerá’, erroneamente,
porque nada há de acontecer.
Se não lhe couber acordar para o Segredo,
você permanecerá buscando e tentando respostas às suas perguntas.

Silêncio é morte.
Morte do quê?
Estamos falando da morte daquele que, constantemente, quer uma resposta.
Isso me lembra uma história Zen onde um monge diz ao seu mestre:
“Mestre, você poderia me dizer o que é iluminação?”
Ao que o mestre responde: "Sim, poderia. Mas você pode compreender?"

A questão é simples:
você acessa à resposta essencial?
Se houver a coragem de colocar de lado tudo em que você acredita,
o acesso ao Silêncio é imediato.
Sim, Silêncio é morte.
E revela para a mente um vazio - aparentemente - indesejável,
é como um buraco negro onde tudo some.
A mente, então, fica na porta, insistentemente,
porque se ela se descuida, desaparece.
Não é realmente curioso, como algo tão simples, de tão bom gosto
e tão desejável, seja tremendamente perigoso para a mente?

Você não encontra a Verdade, porque ela não está perdida.
É simples assim.
Dê esse salto!
A Verdade não pode ser encontrada, porque ela não está perdida.
Se ela estivesse perdida, alguém já a teria encontrado.
Entenda: isso quer dizer que Ela está aqui e agora.

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