Participante – Tem uma coisa me atormentando... Não entendo porque essas flores precisaram ser arrancadas para estarem aqui, num vaso.
Se algo pode ser feito quanto ao seu problema, deve ser feito, mas não crie um drama. Se parte do objetivo e passa para o universo dramático, você começa a sentir coisas que não estão presentes. É a sua relação com o objeto que está gerando tormento. E a sua relação com o objeto está sendo guiada pela sua mente.
Eu olho para essas flores e não sinto dor alguma. Aliás, a própria ideia da flor sendo arrancada é conceitual. Sem compreender isso, você ficará apegada ao conteúdo da sua mente. A mente reforça: “A flor foi arrancada. Isso não deveria ter acontecido!”. Mas, quer saber? Vou contar a verdadeira história a respeito dessas flores... Elas se apresentaram e disseram: “Queremos ir ao Sitio Leela, nos leve ao Satsang”. E aqui estão elas, presentes, ouvindo muito mais silenciosamente que você. Até notei que quanto mais Silêncio, mais amarelas elas ficam. Elas não se pensam.
Em algum momento já propus e não haveria melhor momento para reforçar: desantropocentrifique-se! Você não é o centro do Universo. No entanto, a mente é o centro de todos os seus problemas e você tem sido extremamente fiel às propostas dela. Acorde!
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