segunda-feira, setembro 27
do aqui para o aqui
Você pergunta como chegar ao aqui e agora...
mas, eu pegunto:
“Como chegar a um lugar onde você já está?”
Este é um grande dilema.
Você imagina que o aqui e agora não está acessível,
que algo precisa ser feito,
e, assim, se perde em seus pensamentos.
Se pudesse olhar com total sinceridade e honestidade
para os pensamentos, para os desejos –
que são pensamentos ocorrendo na sua mente –,
como coisas sem importância, com as quais não existe
nenhuma necessidade de se incomodar ou fazer algo,
o que lhe aconteceria?
Experimente!
Assim como um pensamento vem, vai.
Ele não vem de lugar nenhum e some.
Mas você tem um enorme apego: ou gosta do que pensa,
ou não gosta do que pensa.
Você tem se devotado aos pensamentos,
mas os pensamentos, em si, não têm o menor apego a você.
Eles não são fiéis, não ficam com você para sempre.
Ou há algum pensamento que o acompanha desde o seu nascimento?
Não há.
Mas você tem colocado toda a sua energia em ser fiel aos pensamentos,
em resolver os problemas deles, em fazer o que eles disseram,
ou em evitá-los como se fossem algo real.
Será que é preciso toda essa importância
que você dá para os pensamentos,
ou você pode desconfiar deles?
O meu convite é que você desconfie de todos os pensamentos que tem.
Todos!
Não apenas dos pensamentos ditos negativos, mas dos positivos também.
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