Neste exato momento, você tem a oportunidade de cessar o insaciável fluxo dos desejos e abrir os olhos para a sutil realidade de que há uma alegria inerente, que independe absolutamente dos acontecimentos externos. Existe um ponto de maturidade em que deve ficar claro para você que a sua alegria não tem nada a ver com o lado de fora.
Do lado de fora, tudo o que te é dado, pode ser tirado. Então, de verdade, não há nada que possa ser “seu” – nem mesmo este “você” que você pensa ser. Milhares de coisas acontecem com o seu corpo e atravessam a sua mente à revelia de qualquer decisão sua.
Essa percepção traz quietude e alegria à sua vida. Por mais conquistas que você obtenha, sem essa percepção ainda haverá frustração. No entanto, diante da percepção da Consciência que você é, os desejos surgem e não mais ditam uma direção a seguir. Tudo pode vir e ir, na mesma intensidade e aceitação.
Aquiete-se e diga-me: o que está faltando à você neste mínimo instante? Organize o simples fato de que os desejos sejam frutos da mente e deixe que isso aconteça sem envolvimento ou interferência. Desprenda-se do fluxo imposto pelo mundo e entregue-se ao “sim” do Silêncio.
Belo texto. tem uma foto que eu acho que o ilustraria melhor:
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