terça-feira, novembro 6

consciência: nada além


















Se você vê a si mesmo como Consciência, essa deve ser a base de qualquer reflexão, de qualquer relacionamento entre você e os objetos no mundo. Para deixar mais claro, vejamos o seguinte: ao perder algo, você reluta, questiona e julga essa perda como uma entidade separada, ou observa a perda enquanto a Consciência que acomoda todos os acontecimentos?

Satsang elucida que todos os movimentos no mundo, com quaisquer objetos, são "experienciados" a partir do ponto de vista da Consciência. Consciência que não pode perder nada – pois é Aquilo que contém todas as coisas. A perda é aparente. Tudo vem da Consciência e a Ela retorna. Não há nada além da Consciência.

O fato é que não somos instruídos a essa realidade. Pelo contrário, desde pequenos fomos acostumados a ganhar, ganhar, ganhar e nunca perder. Ou, ainda, em caso de perda, o sofrimento deve estar implícito. Aqui, portanto, nosso único projeto é um retorno à Origem, à Consciência que você é – e toda a sua atenção e inteligência devem ser oferecidas a este movimento. Nada se perde, nada se ganha, o movimento é circular e aparente, apenas.

Para isso, antes de mais nada, deve estar claro quem você é. Encontre a sua verdadeira morada, a essência de todas as coisas e, olhando para o mundo a partir deste prisma, uma nova compreensão refletir-se-á nos objetos ao seu redor – pois entre "você" e "eles" não há distância. Paz decorre dessa clareza e elucida, ilumina o seu dia a dia. 

Um comentário:

  1. "Satsang elucida que todos os movimentos no mundo, com quaisquer objetos, são "experienciados" a partir do ponto de vista da Consciência. Consciência que não pode perder nada – pois é Aquilo que contém todas as coisas. A perda é aparente. Tudo vem da Consciência e a Ela retorna. Não há nada além da Consciência."
    DEPOIS DISTO... TEMER O QUÊ?

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