quinta-feira, novembro 1

satsang


Satsang significa falar a verdade a respeito de nós mesmos. E não se trata de apenas eu falar a verdade, você também deve conectar-se à verdade e falar e agir a partir dela.

O fato é que fomos condicionados à mentira. E, aqui, entenda bem, não me refiro às "mentiras brancas" – fui ou não fui ali, fiz isso ou não fiz aquilo... Estou falando da verdade ulterior, estou falando daquilo que somos.

A força da mente, a força do contexto ao nosso redor é tão vasta que nos rouba a possibilidade de que sejamos uma outra coisa que não aquilo que todos estão dizendo. O seu esforço, seu foco, deve ser hercúleo, ou talvez mais que isso: sansônico, pois o drama – falando em mitos – é prometeico.

Tenha apenas uma meta: Qual é a Verdade? Quem é você? O fato é que se jogarmos essa questão de uma maneira geral para as pessoas, recebemos descrições de objetos e histórias. No entanto, Satsang nos convida a ultrapassar, ou desviar das descrições e ver exatamente o que está por trás da descrição.

Como temos consciência do que quer que seja, antes de descrever o objeto do qual estamos a ter consciência? É de uma simplicidade atroz e, ao mesmo tempo, paradoxalmente, de grande complexidade. Isso porque não é acessível de uma maneira geral, não é acessível à mente.

Em geral, as pessoas temem o confronto com a Verdade. No fundo, temem que a realidade não seja nada do que se esteja pensando. O ser humano atravessa um estado tão precário quanto à percepção de si mesmo que se apega a coisas sem a menor significância.

Aqui, confrontamos essa condição e por isso é com muito respeito que devemos encarar Satsang. Nesse "processo" te vai ser pedido certas entregas – entregas básicas –, que rompem com aquela descrição fundamental do pensamento arraigado a respeito de quem somos.

2 comentários:

  1. SIIIM! Consigo perceber acontecendo comigo quase o dia todo más eu não consigo aceitar a verdade em certos momentos por não me sentir merecido e dói cara é como se tivesse numa cela, saber a saída e nao poder sair e fica ali sofrendo.E acabo vendo todo o reflexo da minha burrice no meu dia a dia, coisas q eu projetei sendo devolvidas a mim por outras pessoas ,e só quando me perdôo disso é q sinto um pouquinho da alegria subindo por estar vendo a mesma situação de outra maneira, com compaixão, vontade de servir sô. O problema é q tenho uma forte resistência em um hábito diário mesmo, q quando faço isso eu descontrolo por me sentir culpado e feiúra total! Más nao largo porque não acho errado e sei q a culpa não esta nisso está por trás disso e uma grande parte das pessoas faz isso tbm más nao se sentem igual eu porfazer e continua sua vida normalmente sem que prejudique no seu próprio caráter, tem até pessoas q fazem o uso pra meditar, serimônias pra se conectar com a verdade e muitas outras.
    E eu perco a razão quando utilizo a erva, (fumo maconha) desculpa.
    Cara eu só queria ver essa minha rotina diferente, não aguento mais sofrer por querer tanto ficar em casa empaz com Deus e não conseguir por bem, por escolha própria na hora certa, estou aprendendo a ser o Que somos só através de erros, mais negativo do q mente vazia, porque não sentir O Q SOU a todo momento ? n me sinto nesse direito cara, parece q tenho q pagar tudo q eu faço de errado pqp, consciência pesada
    Satyaprem, só peço que considere esse meu drama cara por favor, sinto tanta saudade da alegriia, até nos meus 16 pra 17 anos as pessoas não conseguiam ficar sem rir muito tempo perto de mim, eu me sentia aliviado o tempo inteiro por fazer as pessoas ao redor feliz, quando não conseguia fazê - la rir pelomenos abrir os olhos eu dava conta, ajudar era um dos príncipais doms q eu tinha , hje com apenas 20 anos estou muito diferente, acabei deixando a luz apagar :///

    ResponderExcluir
  2. relaxar, e olhar... nada mais é preciso... parar de colocar, e ver o nada imperar. Satya, qual o seu sentimento quando volta os seus olhos para a humanidade??? Silêncio.... permanecer no fio da navalha...

    ResponderExcluir