É verdade que a mente gostaria que uma vez que fosse vislumbrado Aquilo que você é, essa visão pudesse ser colocada numa prateleira e ela, a mente, pudesse voltar a fazer as coisas “dela”, aquilo que ela gosta. Mas é justamente por não ser assim que Satsang se trata de um eterno convite.
Você precisa confrontar todos os conceitos que apontam em alguma outra direção que não seja a Consciência, o Silêncio como sendo você. Geralmente, ao invés do confronto, você prefere “pular de galho em galho”, ir de um canto a outro, andar em círculos, fugindo do fato de que – ao final – "você" não existe, tudo é Consciência.
Isso é duro de ser aceito e, principalmente, assumido, porque a mente quer estar em evidência, investe no “eu”, no “mim”, no “meu”, no “alguém", no “você”, no “eles”, no “nós”… Para ela a
Consciência é inconcebível. Por isso que sua mente não é necessária nem convidada a estar aqui. Você não precisa e não pode acessar através dela Aquilo que você é.
Se em algum momento surge frustração a respeito do encontro consigo mesmo, saiba que se trata de uma indignação da mente. Ela está diante da sua impotência. Ela não quer entregar o sonho. Caso você não consiga ver isso, aceite uma lamparina que ilumine o seu caminho, até que a luz que você é possa ser vista.
A lamparina é o eterno convite. Sempre que você esquecer, não existe nenhuma necessidade de julgar a si mesmo. Aceite o convite e aproxime-se da luz.
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