segunda-feira, novembro 19

não-mente: você.















Tem a mente e tem “você”.  Você obedece a sua mente até que você desperte. Quando você desperta, você desobedece a sua mente. Na medida da desobediência, beirando o absoluto, a mente desaparece. Ela precisa da sua obediência, de alguma maneira, pra existir.

A mente diz “Estou cansado!”e o que você sente? A mente diz “Estou com sono!” e o que você sente? A fala dela é anterior ou posterior à sensação? Observe. Quem é que diz que isso é “cansaço”? Quem é que diz que isso é “sono”?

De onde vem esse metabolismo de experiências constantemente? Se você se presta à Observação desobediente dessas propostas, você se liberta. É como aquela história do iluminado que fuma e afirma que não é ele que está fumando. Mas isso burla a regra que a mente prega e obedece. Aqui cabe, então, compreender a questão fundamental: quem é você? Quem você pensa que é? Examina!

É nesse ponto que você pode se dar conta de que não tem como ficar livre de coisa alguma. Você só vai estar livre de tudo, quando estiver livre de você. Ou melhor, da noção que você tem de você. Você não é, nunca vai ser e nunca foi isso que você pensa que é. Existe um mal entendido. Dê-se conta!

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