terça-feira, agosto 23

o sujeito pensado é apenas objeto



















Dando-se conta de que aquilo que você verdadeiramente é, não tem limites, o que pode aterrorizá-lo? Não tem nada fora de você! O medo, a angústia, a ansiedade... todos esses sentimentos são periféricos, acontecem na ideia de separação. No momento em que você olha e vê que não está separado, tudo isso se torna irrelevante, sem sentido.

Você pode fazer o que quiser, e não muda absolutamente nada. Tudo é uma grande brincadeira.

Participante — A nossa mente lógica diz: “Você está fazendo isso, você fez aquilo...” Mas, se estou entendendo o que você está querendo nos passar, vejo que não estamos fazendo nada, apenas somos uma manifestação da Consciência.

Sim. E não se trata da Consciência estar em você – só existe a Consciência! Você é a Consciência. Afinal, a onda deixa de ser o oceano quando ela se manifesta?

Participante  E quando fazemos algo, que parece que não estamos fazendo, é a Consciência fluindo?

É ela que está fazendo. Sempre! Mas, geralmente, você não percebe.

Participante  O corpo está presente apenas como um mero objeto.

Você é um mero objeto para a subjetividade pura que a Consciência é. E neste momento você assume uma infinita liberdade, fazendo aquilo que está nas suas mãos e largando de mão todo o resto. Apenas celebre! O que quer que seja que tenha que se manifestar através de você, não pegue como pessoal. Você não é uma pessoa!

Tudo é manifestação da Consciência, não tem nada fora dela. É por isso que, do ponto de vista que Satsang nos convida a ver, aquela velha noção de céu e inferno desaparece. Onde tem céu? Onde tem inferno? Só na sua imaginação. Essa história tem apenas um papel de controle social e nenhum outro.

Você não vai a lugar nenhum – nunca foi e nem irá. Você sempre esteve, está e estará aqui e agora. Seja com uma noção equivocada de si como pessoa, com uma identidade, ou não.

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