É muito comum que você pense que está olhando para dentro, ainda que esteja olhando para fora. Isso acontece porque a mente tem uma série de camadas e, é claro, porque ela pensa o que quiser. Satsang promove um corte no sistema, de modo que ele pare de promover respostas pré-fabricadas a respeito do seu encontro consigo mesmo.
Esteja atento e note as respostas e opiniões que sua mente tece a respeito de quem você é, de quem o outro é, a respeito do mundo, da vida, de Deus... Você vive as opiniões, sem uma mínima investigação ou preocupação quanto à veracidade dos fatos. Ideias que vieram do passado são projetadas no futuro sem que você as experimente no momento presente.
Exclusivamente por este motivo, Satsang traz, a princípio, um ar de provocação. Os conceitos pré-fabricados, quando expostos, tornam-se vulneráveis e tendem a desaparecer. O desaparecimento é a meta. Mas, nesse momento, diante da possibilidade de perder as referências passadas, externas a você, a mente se apóia onde e como puder na tentativa de manter-se no trono.
O Silêncio surge quando você não vê mais diferenças entre eu e você. Nesse momento, o verdadeiro Rei – o Silêncio – repousa no trono e a mente assume seu lugar de servente.
Por isso insista, não se satisfaça com as respostas da mente a respeito de quem você é. Essas respostas vieram de outros. Vá para dentro e encontre a sua, originalmente e plenamente. Se você quer saber onde o dentro fica, você foi “contaminado” pelo vírus da Consciência e está iniciado o nosso caso de amor.
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