sexta-feira, maio 20

no mundo e não
















Um dos grandes problemas que o afasta da sua realização é o fato de ainda existir uma série de interesses na sua vida. Não tenho esperanças de que você largue seus interesses, porém, isso não me impede de compartilhar Satsang.

Eventualmente, alguns vão perdendo os interesses pelos objetos, e quando isso acontece, saiba que existe esperança nesta “des-esperança”. Essa é a suprema esperança, o encontro com Deus. Não o Deus da dualidade – porque quando se diz “encontro com Deus”, pressupõe-se o encontro de duas coisas, quando, na verdade, é a dissolução: “Eu me entrego. Seja feita a Sua vontade!”

Existem muitas formas de dizer isso, mas a principal é que chega um ponto em que você simplesmente se entrega. Isso não significa que não terá mais amigos, que vai parar de ir ao cinema, ou não vai mais fazer sexo. Você não para – ou para, se quiser. É uma opção totalmente individual. Porém, as coisas não tem mais a importância que tinham. Você não morre por nada daquilo, não há sofrimento. Porque tudo o que precisa, você já tem.

É claro que custa para acreditar, mas o seu trabalho aqui é justamente encontrar sentido no que estou compartilhando e experimentar no seu dia a dia. Vamos em frente! Experimente isso no sofrimento ou na ilusão com uma alegria extrema em relação a algum objeto que apareceu, e observe.

Às vezes, surge um objeto que traz extrema felicidade, e você logo crê estar “em casa”, são e salvo. Até que, em alguns instantes, descobre que não era nada daquilo que estava pensando. Se você já teve esta experiência, pode observar criando um afastamento. Este afastamento é inteligente. Este afastamento é Meditação - é estar no mundo, sem fazer parte dele.

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