quinta-feira, julho 14

a árvore da paz e o intermediário triste


















Eu me deparei com uma citação do Osho muito interessante que dizia assim, mais ou menos: Meditação é quando não existe um intermediário entre você e a realidade. E Ele a carimba com aquela arte dizendo: o intermediário entre você e a realidade é a mente. É sempre desnecessário dizer, mas para você ouvir e ressoar na mesma freqüência do Silêncio você precisa ficar em silêncio.

Por incrível que pareça, por mais que a árvore tenha sido queimada e detonada, se você sentar silenciosamente perto dela e absorver a mensagem que ela te dá, não vai ser outra coisa a não ser paz. Você pode projetar tristeza na árvore, mas ela do centro dela não vai manifestar isso. A vida nunca é triste. A mente, o intermediário é sempre triste. Quando eu removo o intermediário, eu removo a descrição do que quer que seja. 

Olha que incrível, no mundo do intermediário, a interlocução é sempre da busca da descrição perfeita. Como é que você está? Como é que está a sua vida? Você não está parecendo muito bem, você não está legal? O tempo todo você é bombardeado. E você se importa. 

A remoção do intermediário é criar a possibilidade latente de ficar quieto, ser quietude, agora. 
O galo canta, o vento venta e eu repouso. 
Eu sinto a vibração do corpo inteiro tranqüilo. 
De repente, me dou conta, estou em paz. 
Eu estou em casa.
A árvore.
A paz.  

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