Você está totalmente equivocado quanto ao mapeamento das coisas. E, confirmando este mapa, legitimando este mapa, tem se perdido. Em tese, para sair do mapa, é preciso enfrentar um labirinto; mas, se aceita o convite de Satsang, e olha para dentro, imediatamente rompe com essa ordem. Pode não parecer, mas essa ordem é de imensa simplicidade: tem algo que é pensado e algo não pensado. Você é isso que não tem como ser pensado. O acesso a você é direto, imediato.
Dar-se conta de quem você é tem imenso valor, porque é nisso que repousa o seu refúgio, a paz que você procura – é o encontro com verdadeiro mestre, com o verdadeiro guru. Dado o empreendimento cultural ao qual fomos submetidos, imaginamos que aquilo que nos salvará está do lado de fora. Mas o que nos salvará não está do lado de fora. A relação mais próxima ao verdadeiro você que pode ser estabelecida partindo do lado de fora é com quem o convida a olhar para dentro. Ao ver isso, verá que não existe nenhuma outra alternativa senão a entrega.
Pode que esse passo não corrobore com o seu histórico, com o seu empreendimento em ser alguém, pois a mente não gosta da ideia de que você não seja alguém. Para manter-se, ela investe em afastá-lo daquilo que o propõe que você seja ninguém e sabota o seu despertar. Por isso esteja atento, trata-se de uma eterna vigilância, permaneça sempre dentro do menos de um segundo, isto é eterno. E, ao contrário do que a mente possa compreender, entregar-se a essa visão não exige nenhum esforço. Estamos falando apenas de um rompimento, do rompimento com a manutenção de qualquer mapa.
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