sexta-feira, julho 1

câmbio de valores

















Sabendo que sentir-se mal é meramente uma passagem de um estado corporal, por assim dizer, nota-se que não é possível identificar tal ocorrência como sendo você. Este e todos os outros acontecimentos são observáveis por você. O desconforto pode ser legítimo, mas você não precisa fazer nada com ele. Afinal, quem faria?

A sombra da identidade é poderosa. Você insiste em ser uma pessoa que deve buscar o melhor para si, viver os seus sonhos, chegar à uma realização... Mas tudo isso é uma dádiva do conhecido. A mente mantém essa plataforma intocada, até que você comece a olhar para o lugar certo. Olhando para o lugar certo, esta concepção é revista e se estabelece um vasto senso de liberdade.

A mente estabelece uma interpretação de tudo o que foi dito antes, enquanto que o Ser está vibrando com tudo aquilo que está acontecendo no momento presente. Quando você se desloca da mente para o Ser há uma mudança de valores. Agora os valores, que antes eram valorizados pela mente, não estão mais sendo valorizados – o que é valioso para a mente não tem nenhum valor para o Ser.

Entenda que você não está em amor com o corpo. O corpo, seja homem ou mulher, é um cadáver – essas são palavras, radicais, do Papaji – ouça bem. Saiba que aquilo que parece ser amor pelo outro, é amor pelo Ser, porque o outro não existe.

Corremos um grande risco em conversar a respeito disso, porque, quanto mais dentro dessa proposta que Satsang nos trás, mais desilusão será experienciada. Você está pronto? Eu funciono como um “desilusionista” e estou aqui para mostrá-lo que qualquer relação entre cadáveres está fadada ao pesadelo.

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